Motociclista ferido no pescoço por linha de cerol desabafa

Gilberto Oliveira, motociclita que ficou gravemente ferido no último domingo (14) - foto: Reprodução

“Quase pegou a veia arterial, tive que dar quatro pontos. Saiu muito sangue. O médico falou que eu tive sorte de sobreviver, porque era pra e ter morrido”, afirmou o motociclista ferido no último domingo (14), após uma linha de cerol ter cortado seu pescoço no bairro Jardim Cristo Redentor, na zona Oeste de Ribeirão Preto.

Segundo Gilberto Oliveira, a vítima da linha de cerol, no momento do acidente mais de 50 pessoas empinavam pipa nas proximidades da avenida, portanto, o responsável dificilmente será identificado. “Tinha mais de 50 pessoas, todo dia tem isso aí”, afirmou.

O motociclista estava a dois quarteirões de casa, na rua Gilberto Parizi e, segundo Gilberto, quando o acidente aconteceu.  Gilberto não sentiu o ferimento no momento do corte, e o mesmo ainda utiliza a antena de segurança recomendada para proteger o motociclista deste tipo de acidente, mas mesmo assim não foi possível evitar. “Eu nem ouvi, só vi na hora que eu estava caindo com a moto”

Sobre a fiscalização do material e a ronda da Polícia na região, Gilberto afirmou que de final de semana, quando ocorre o maior fluxo de pessoas empinando pipa, o policiamento não acontece. “Eu particularmente de dia de sábado e domingo eu não vejo não”, disse. 

O uso de cerol é crime

O uso da linha de cerol para empinar pipa é considerado crime no Estado de São Paulo desde 2009, quando foi sancionada a lei que proíbe a fabricação e a comercialização do produto. 

Para quem comete esse tipo de infração, a multa pode variar entre R$ 1,3 mil até R$ 138 mil. 

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