Ribeirão tem a 2ª pior qualidade do ar de SP

A cidade só perde para o munícipio de São José do Rio Preto, que foi o único a receber qualificação muito ruim

Com umidade do ar na casa dos 18%, Ribeirão segue muito abaixo dos 50% recomendado pela Organização Mundial da Saúde Foto: Rede social

Ribeirão Preto registra o segundo pior índice de qualidade do ar, nesta terça-feira (17), de todo o estado de São Paulo. A cidade só perde para o munícipio de São José do Rio Preto, que foi o único a receber qualificação muito ruim.

Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), os ribeirão-pretanos respiram um ar ruim. Isso porque o índice que mede a condição atmosférica está em 111. Para que a caracterização fosse boa, era necessário estar entre zero e 40.

Além disso, informa o boletim diário da entidade, fechado às 11h, deste dia 17, que é possível encontrar poluentes no ar. Segundo o dado, são materiais particulados inaláveis finos (MP 2,5).

As fontes de emissão destes materiais são veículos automotores e indústrias. Dessa forma, gera poeira, fumaça, fuligem dentre outras partículas. Vale lembrar, conforme veiculado pelo Portal Thathi, que moradores usaram as redes sociais, nesta segunda (16) para se queixarem das recentes queimadas que vem acontecendo.

Cuidados

Conforme a plataforma Clima Tempo, a umidade relativa do ar em Ribeirão atingirá os 16% durante à tarde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que fique entre 50% a 80% para seres humanos.

De acordo com o Hospital do Coração (HCor), o baixo volume de água na atmosfera faz com que a concentração de poluentes no ar aumente, provocando uma maior irritação no pulmão.

Isso faz com que se aumente ainda mais os riscos de ataque cardíaco, já que para manter a pressão arterial os vasos precisam ficar dilatados e o coração trabalha e bate mais intensamente. Sendo assim, com o pulmão já em estresse, alguns mecanismos de passagem do ar se fecham fazendo o mesmo com as vias sanguíneas.

Portanto, é importante beber muita água; utilizar umidificadores de ar; evitar aglomerações; evitar carpetes e tapetes que acumulem poeiras; manter a casa higienizada; arejada e ensolarada; evitar exercícios físicos entre às 10h até às 17h.

Mas não é só, os riscos de incêndio também se elevam, por isso, a Defesa Civil ainda reforça para que não jogue bitucas e brasas onde há vegetação.

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