Qualidade do ar em Ribeirão está muito ruim informa boletim da Cetesb

De acordo com os dados, a cidade tem a segunda pior marca do estado

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Com umidade do ar na casa dos 18%, Ribeirão segue muito abaixo dos 50% recomendado pela Organização Mundial da Saúde Foto: Rede social

A qualidade do ar de Ribeirão Preto está muito ruim, nesta quarta-feira (25), de acordo com o Boletim Diário da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). De acordo com os dados, a cidade tem a segunda pior marca do estado.

Isso porque o índice que mede a condição atmosférica está em 124. Para que a caracterização fosse boa, era necessário estar entre zero e 40. Sendo assim, os ribeirão-pretanos respiram um ar ruim.

Além disso, consta no informativo da entidade, fechado às 11h, deste dia 25, que é possível encontrar poluentes no ar. Segundo o dado, são materiais particulados inaláveis (MP 10). As fontes de emissão destes materiais são veículos automotores e indústrias. Dessa forma, gera poeira, fumaça, fuligem dentre outras partículas.

Como consequência disso, a população pode apresentar agravamento nos sintomas característicos de doenças respiratórias. Tosse seca, cansaço, falta de ar e respiração ofegante são exemplos.

Cuidados

Outro índice que preocupa é a umidade relativa do ar. De acordo com plataforma Clima Tempo, o indicador atingirá, em Ribeirão, os 13% durante à tarde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que fique entre 50% a 80% para seres humanos.

De acordo com o Hospital do Coração (HCor), o baixo volume de água na atmosfera faz com que a concentração de poluentes no ar aumente, provocando uma maior irritação no pulmão.

Isso faz com que se aumente ainda mais os riscos de ataque cardíaco, já que para manter a pressão arterial os vasos precisam ficar dilatados e o coração trabalha e bate mais intensamente. Sendo assim, com o pulmão já em estresse, alguns mecanismos de passagem do ar se fecham fazendo o mesmo com as vias sanguíneas.

Portanto, é importante beber muita água; utilizar umidificadores de ar; evitar aglomerações; evitar carpetes e tapetes que acumulem poeiras; manter a casa higienizada; arejada e ensolarada; evitar exercícios físicos entre às 10h até às 17h.

Mas não é só, os riscos de incêndio também se elevam, por isso, a Defesa Civil ainda reforça para que não jogue bitucas e brasas onde há vegetação.