Polícia Federal investiga possível irregularidade no Enem

A investigação começou nesta terça-feira (7) e foi chamada de “Operação Bancarrota”

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A Polícia Federal começou nesta terça-feira (7) a investigar um possível esquema de corrupção relacionado às gráficas que imprimiam as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A investigação foi nomeada de “Operação Bancarrota” e o primeiro mandato foi feito na Asa Norte, no Distrito Federal.

Os agentes policiais estão contando com a ajuda da Controladoria-Geral da União (CGU). As investigações estão sendo feitas pelos servidores do Instituto Nacional de Estudos Educacionais (Inep) que são vinculados ao Ministério da Educação.

A Justiça Federal ordenou que um total de R$ 130 milhões das empresas e pessoas físicas envolvidas fosse bloqueado, além do total de 41 mandados nas cidades do Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro. Para a investigação foram convocados 127 policiais federais e 13 auditores da CGU.

A investigação é referente ao período entre 2010 e 2018, onde o Inep havia contratado para a realização da prova uma multinacional, no entanto não foram observadas as normas de inexigência da empresa. A multinacional recebeu R$ 728.645.383,37 dos cofres públicos no período.