Ribeirão Preto registra duas mortes por dengue em 2019

Informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde

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Imagem ilustrativa - Foto: PixaBay.

A Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto confirmou na tarde desta quinta-feira (25) que duas pessoas morreram na cidade, em decorrência de casos graves de dengue, nos últimos cinco dias. As vítimas são um idoso de 73 anos e uma mulher de 44.

Ainda de acordo com o divulgado pela pasta, o senhor ficou hospitalizado com a doença por 16 dias e, por ser portador de doenças associadas, acabou adquirindo uma pneumonia. O óbito foi constatado na última segunda (22).

Já a mulher morreu no último sábado (20) e ficou internada com o disgnóstico de dengue na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Treze de Maio. Ela também tinha outras doenças.

Até o momento, a saúde afirmou que um dos casos demonstrou ser do tipo 2, o mais perigoso. Quem foi a vítima, no entanto, não foi apresentado.

“Infelizmente temos que comunicar dois casos de dengue graves que evoluíram para óbitos nos últimos dias. O diagnóstico definitivo foi confirmado hoje”, disse o secretário municipal da Saúde, Sandro Scarpelini.

Dez cidades do Estado de São Paulo concentram 53% dos casos.

O Estado de São Paulo vive uma das maiores epidemias de dengue, com mais de 85 mil casos e 53 mortes no período entre 1º janeiro e 15 abril de 2019. 

Em Ribeirão Preto, o último Boletim Epidemiológico, divulgado em 15 de abril pelo Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento da Secretaria Municipal da Saúde, mostra que em 2019 foram confirmados 1.443 casos da doença na cidade.

As cidades de Bauru, Araraquara, São José do Rio Preto, Andradina, Barretos, Campinas, São Joaquim da Barra, São Paulo, Fernandópolis e Birigui concentram 53% dos casos de dengue do Estado.

Em Araraquara, cidade da região com 233 mil habitantes, são mais de oito mil casos confirmados da doença em 2019 e cinco mortes. Em Bauru, já foram confirmados 13.650 casos da doença e 12 mortes.

O secretário da Saúde de Ribeirão Preto, Sandro Scarpelini, afirma que o trabalho de combate e prevenção à dengue na cidade está sendo feito sem trégua. São ações diárias, com equipes de Agentes de Combate a Endemias nas ruas com campanhas de conscientização, treinamentos de equipes e nebulização frequente e os números estão dentro dos parâmetros aceitáveis, se comparado às demais cidades do Estado. Contudo, os índices de infestação do mosquito continuam muito altos, mantendo em risco de epidemia a cidade.

O Secretário ainda ressalta que 80% dos casos de dengue estão nas casas das pessoas e a conscientização da população é fundamental. 

“Cada morador deve cuidar do seu quintal, eliminando focos de água parada para que o mosquito não se desenvolva, para continuarmos a manter a doença na cidade em patamares baixos e para que não ocorram mais mortes”, alerta Scarpelini.