Prefeitura altera local de vacinação em Ribeirão Preto após registro de aglomerações

Aglomeração na fila para a vacina em Ribeirão Preto - foto: Rede social

A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto altera, a partir desta quinta-feira (4), o local de vacinação contra Covid-19 para os profissionais autônomos de saúde após o registro de longas filas, além da morte de um médico que acompanhava a esposa.

Sendo assim, não serão mais aplicadas doses da vacina no Centro Médico, do Jardim Irajá. Os profissionais de saúde deverão ir até o clube da Sociedade Recreativa, acessando o mesmo pela Rua Bernardino de Campos, 278. O posto instalado na Associação Odontológica de Ribeirão Preto (AORP), no bairro Nova Ribeirânia, fica mantido.

“Nós procuramos um lugar melhor e maior para que as pessoas fiquem bem instaladas e orientamos para que as pessoas não venham com acompanhante para evitar aglomeração”, informou a diretora do departamento de Vigilância em Saúde, Luzia Márcia Romanholi Passos.

Vacinação no novo local

Como aconteceu no primeiro dia de imunização, serão distribuídas 700 senhas por posto de vacinação. Os profissionais que não forem atendidos serão orientados a retornar no próximo dia.

Nesta primeira etapa, foram disponibilizadas 3.600 doses para os profissionais de saúde autônomos. Para efetivar a imunização, os profissionais deverão apresentar carteira do conselho de classe ou holerite e comprovante de endereço.

Equipes de servidores da Secretaria de Saúde farão as orientações e organização das filas e distribuição das senhas. A Guarda Civil Metropolitana também está dando suporte no processo.

Morte

Um médico de 52 anos, identificado como Antônio Marcos Raimondi, morreu, nesta quarta-feira (3), enquanto esperava a esposa ser imunizada no Centro Médico de Ribeirão Preto, localizado no bairro Jardim Irajá, zona Sul de Ribeirão Preto.

A vítima, depois de permanecer no local por alguns minutos com a mulher, afirmou que iria atravessar a rua para se abrigar do calor embaixo de árvores, pois estava se sentindo indisposto.

Ao atravessar a rua, ele desmaiou. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi chamado e fez a reanimação, por cerca de meia hora, mas no fim do procedimento o paciente não resistiu.

Em nota, a Secretaria da Saúde informou que o homem teve uma convulsão e, depois, uma parada cardiorrespiratória, e que isso não tem qualquer relação com a vacina.

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