Estado de SP passa de 5,5 mil mortes por coronavírus

Estado totaliza 5.558 óbitos nesta quinta-feira (21) e mais de 73,7 mil pessoas já se infectaram

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Valas em um cemitério de São Paulo - foto: Amanda Perobelli/Reuters)

O número de óbitos pelo novo coronavírus no Estado de São Paulo chegou a 5.558 nesta quinta-feira (21). Nas últimas 24 horas foram registradas mais 195 mortes no território paulista. São 73.739 casos confirmados de COVID-19 no Estado. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.

O vírus continua se espalhando para o interior, litoral e Grande São Paulo, já atingindo 493 municípios, dos quais 226 já possuem um ou mais óbitos pela doença. Já ocorreram 14.669 altas de pacientes que tiveram confirmação de COVID-19 e foram assistidos em hospitais de SP.

Hoje, são 10,6 mil pacientes internados em SP, sendo 4.224 em UTI e 6.467 em enfermaria. A taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para atendimento a COVID-19 é de 73 % no Estado de São Paulo e 89,6% na Grande São Paulo.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais estão 3.272 homens e 2.286 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 73,1% das mortes. Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (1.346 do total), seguida por 60-69 anos (1.288) e 80-89 (1.076).

Também faleceram 355 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (789 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (402), 30 a 39 (229), 20 a 29 (47) e 10 a 19 (16), e dez com menos de dez anos.

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,9% dos óbitos), diabetes mellitus (43,5%), doença neurológica (11,3%), doença renal (10,5%) e pneumopatia (9,5%).

Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 4.498 pessoas que faleceram por COVID-19 (80,9%)