4,4 mil idosos não retornaram para segunda dose da CoronaVac em Ribeirão, diz levantamento

Segundo dados da Secretaria de Saúde, população de 68 anos foi a que menos compareceu ao reforço da vacina; De acordo com o Ministério da Saúde, o esquema vacinal deve ser completado mesmo em atraso

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Foto ilustrativa de vacinas contra a Covid Foto: Pixabay

Ao menos 4,4 mil idosos deixaram de tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19, produzida pelo Instituto Butantan, segundo um levantamento divulgado pela Prefeitura de Ribeirão Preto. Os dados são referentes às aplicações da CoronaVac que ocorreram até o dia 30 de abril. De acordo com o Ministério da Saúde, para garantir a proteção, o esquema vacinal deve ser completado, mesmo em atraso. 

Segundo o relatório, a população com idade a partir de 68 anos foi a que menos compareceu ao reforço da vacina. Dos 4,9 mil ribeirãopretanos nesta faixa-etária que tomaram a primeira dose da CoronaVac, ao menos 26,4%, ou seja, 1301 pessoas, não completaram o plano de imunização. Em segundo lugar aparece a população de 85 a 89 anos, que dos 5,3 mil vacinados com a primeira dose,  um total de 10,8% (577) não retornaram para a segunda.

A orientação da Secretaria Municipal da Saúde é para que as pessoas que não receberam a segunda dose da vacina procurem os postos de vacinação em que foram imunizados com a primeira dose para orientação.

2ª dose 

Em nota técnica, divulgada no dia 27 de abril, o Ministério da Saúde orientou a população a tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19, mesmo fora do prazo. De acordo com a pasta, “ainda que é improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas covid-19 ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal”.

“Aida que ocorram atrasos no esquema vacinal, o mesmo deverá ser completado com a administração da segunda dose o mais rápido possível”, disse a nota.  Porém, o Ministério afirmou ainda que atrasos que excedem o intervalo recomendado pelos laboratórios devem ser evitados, uma vez que “não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose”.