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Vídeo| Bolsonaro manda repórter “calar a boca” durante entrevista em Guaratinguetá

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Vídeo| Bolsonaro manda repórter “calar a boca” durante entrevista em Guaratinguetá
Presidente Jair Bolsonaro - foto: Agência Brasil

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) hostilizou, mais uma vez, uma repórter, nesta segunda-feira (21), durante uma entrevista após um evento da Aeronáutica em Guarantinguetá. Ele mandou a mulher “calar boca”, depois de uma intervenção da jornalista na resposta dele em que foi questionado sobre chegar no local sem máscara.

“Eu chego como quiser, onde quiser, eu cuido da minha vida. Para de tocar no assunto”, após a fala, como uma provocação ele tira a máscara do rosto. A profissional faz parte da Tv Vanguarda, afiliada da TV Globo. O grupo é um frequente alvo de críticas do presidente e, também na oportunidade, não foi poupada.

Ele chamou a chamou a rede de “porcaria” e “merda de imprensa”. Neste momento, a repórter tenta fazer uma intervenção e, Bolsonaro, visivelmente irritado, a manda calar a boca.

“Vocês são uns canalhas! Vocês fazem um jornalismo canalha. Canalha, que não ajuda em nada” e continua “vocês não prestam, a Rede Globo não presta é um péssimo órgão de informação”.

Ele ainda tenta fazer um jogo de palavras afirmando que caso o cidadão não assista à Globo ele não está informado, mas caso assista está desinformado e finaliza, com mais uma ofensa a profissional.

“Você tinha que ter vergonha na cara em se prestar a um serviço porco que você faz”, finaliza.

Outra pessoa também foi alvo do presidente, um de seus assessores que estava ao fundo estava conversando enquanto ele dava entrevista. Incomodado, ele olha para trás e o manda “calar a boca” e segue com a fala.

Obrigatoriedade do uso de máscara

A lei 13.979 de 2020 traz em seu artigo terceiro inciso dois a obrigatoriedade no uso de máscara. A medida foi tomada em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus e tem objetivo de diminuir o contágio pela doença.

O dispositivo chegou a ser vetado pelo presidente Jair Bolsonaro, mas eles foram derrubados por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF).