Após denúncia da Thathi, vereadores pedem fim do home office para servidores da Câmara

André Rodini, Elizeu Rocha e Gláucia Berenice alegam que, com a pandemia controlada, não há justificativa para manter os servidores fora da Câmara

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Vereadores propõem que 100% dos servidores retornem às atividades presenciais - Câmara de Ribeirão Preto - Foto: Divulgação

Três vereadores de Ribeirão Preto apresentaram ontem à Mesa Diretora da Câmara um pedido oficial para que sejam revogados todos os atos que permitem a servidores da Casa executar suas funções em home office ou regime híbrido. O pedido ocorre depois que o Grupo Thathi revelou que um servidor da Casa, colocado em teletrabalho por conta da pandemia, cursa a faculdade de Direito da USP de forma presencial e em horário comercial.

O ofício é assinado pelos vereadores André Rodini (Novo), Elizeu Rocha (PP) e Gláucia Berenice (Republicanos).

“Cumpre salientar que o referido ato que criou a possibilidade de trabalho em home office/teletrabalho perdeu o seu objeto, pois foi editado no período pandêmico e, como já se sabe, a situação está devidamente controlada e possibilita o trabalho presencial de todos os servidores”, afirmam os parlamentares do pedido.

Os parlamentares também pedem que “seja observado o princípio da transparência” e que todos os atos da Mesa Diretora sejam publicados no Diário Oficial.

Lista negada

A assessoria de imprensa da Câmara de Ribeirão Preto se recusou a informar ao Grupo Thathi quantos e quais servidores do seu quadro se encontram nos regimes de home office ou híbrido. A Casa informou que essa solicitação deve ser feita por meio do e-sic (Sistema de Informações ao Cidadão), que tem prazo de resposta de 20 dias úteis.