A Prefeitura de Ribeirão Preto realizou o primeiro repasse para o consórcio ProUrbano, na última quinta-feira (10). O valor desembolsado pela administração foi de R$5 milhões, R$ 2 milhões a menos do valor máximo permitido para a primeira parcela.
Ainda podem ser feitos mais seis repasses de R$ 2 milhões até se chegar ao valor total permitido de R$ 17 milhões. A medida é de autoria do prefeito Duarte Nogueira (PSDB) e tinha como justificativa prestar socorro ao consócio por conta da queda nas arrecadações ocasionada pela pandemia.
O Projeto de Lei passou pela Câmara Municipal e foi aprovado em duas votações. A primeira delas, no dia 1º de junho e a proposta definitiva, teve seu texto final votado no dia 8. Nas duas vezes, o placar foi de 12 a 10.
Greve
No 24 de maio, os motoristas de transporte público anunciaram uma greve em decorrência de atraso no pagamento de salários do vale alimentação dos profissionais. Mas um dia após a aprovação do projeto a manifestação foi encerrada.
A finalização da manifestação foi decidida por meio de votação, em que o Sindicato dos Motoristas aceitou a proposta de um acordo que previa o pagamento dos salários atrasados no dia 11, conforme nota enviada à `reportagem da Thathi, pelo o presidente do Sindicato dos Motoristas, João Henrique Bueno.
Briga jurídica
Conforme anunciado nesta segunda-feira (14), o Ministério Público pediu à Justiça para que a Prefeitura de Ribeirão forneça documentos que comprovem a necessidade do repasse de R$17 milhões ao ProUrbano.
Segundo o MP, não foram anexados documentos, na proposta enviada à Câmara, que fossem capazes de mostrar a necessidade da ajuda financeira.
Além deste pedido, há mais uma ação judicial tramitando e que questiona a medida aprovada pela Câmara e enviada pelo prefeito da cidade. Esta é de autoria do deputado Ricardo Silva (PSB).