Instituto Ribeirão 2030 faz ação com deputados contra ‘PEC da Impunidade’

“Pequenas ações locais se somam a outras, gerando um movimento nacional. Mesmo que não tenham base eleitoral sólida em Ribeirão, esses deputados conseguiram expressiva votação na cidade, e portanto têm compromisso com a população”, explica Eduardo Amorim, presidente do Instituto Ribeirão 2030

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Os 15 deputados federais mais votados em Ribeirão Preto nas eleições de 2018 receberam um ofício do Instituto Ribeirão 2030 solicitando que se posicionem de forma contrária ao Projeto de Emenda à Constituição 3/2021, popularmente conhecido como “PEC da Impunidade”, que dificulta a punição a congressistas que tenham cometido crimes.

Os deputados ribeirão-pretanos Baleia Rossi (MDB) e Ricardo Silva (PSB) responderam que são contrários à proposta.

“Pequenas ações locais se somam a outras, gerando um movimento nacional. Mesmo que não tenham base eleitoral sólida em Ribeirão, esses deputados conseguiram expressiva votação na cidade, e portanto têm compromisso com a população”, explica Eduardo Amorim, presidente do Instituto Ribeirão 2030.

A entidade está estruturando ações para acompanhar o mandato dos parlamentares eleitos mais votados na cidade. São eles, além de Ricardo e Baleia: Eduardo Bolsonaro, Joice Hasselmann, Kim Kataguiri, Tiririca, Roberto Alves, Capitão Augusto, Marco Feliciano, Tabata Amaral, Samia Bonfim, Katia Sastre, Ivan Valente, Vinicius Poit e Celso Russomano.

A PEC da Impunidade tramitou em rito acelerado na Câmara e quase foi colocada em votação na sexta-feira retrasada (26 de fevereiro), mas adiada após pressão popular. Ela agora está sendo analisada por uma comissão parlamentar.

“Apontamos a impertinência dessa discussão açodada, que não se verifica em outras relacionadas à temática, como o fim do foro privilegiado, proposta que conta com amplo apelo social”, aponta o Instituto Ribeirão 2030 no ofício enviado aos deputados.

Em resposta ao Instituto Ribeirão 2030, Ricardo Silva afirmou que votou “contra admissibilidade da PEC em plenário, porque temas ruins para o Brasil foram inseridos no texto original” e que “blindar parlamentares de cometimentos crimes comuns, como assassinato e corrupção é inadmissível.”