Em tempos de combate ao coronavírus, Câmara funciona sem água em Ribeirão

Funcionários indicam que problema começou na segunda e foi resolvido somente nesta quarta

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Câmara de Ribeirão Preto - Foto: Arquivo Grupo Thathi

Em tempos de coronavírus, a Câmara de Ribeirão Preto está, desde segunda-feira (30), com o abastecimento de água comprometido. A informação é de funcionários do Legislativo, que apontam, ainda, que a Casa de Leis também não tem disponibilizado álcool gel para os funcionários. A situação, no tocante à falta de água, foi resolvida na tarde desta quarta-feira (1)

Entre as medidas de combate à disseminação do coronavírus, lavar as mãos com água e sabão é considerada a mais importante delas. Tal ação, entretanto, não é possível, no momento, no prédio do Legislativo. “Não dá descarga, não tem como lavar a mão, não dá pra higienizar as mãos e nem tomar água”, disse um funcionário, que pediu para não ser identificado. A informação foi confirmada por mais dois funcionários ouvido pela reportagem do Grupo Thathi.

Segundo Alexandre Ferreira, especialista em gestão da saúde, a manutenção das atividades, ainda que restritas, não é a opção mais indicada em casos de falta de água. “A água e o sabão são fundamentais para manter as pessoas seguras contra o coronavírus. Se houve falta de algum desses materiais, não é indicado que as pessoas permaneçam no local”, disse.

Outro lado

A reportagem tentou falar com a Diretoria Administrativa da Câmara para confirmar quanto tempo o prédio ficou sem água, mas não houve retorno até o fechamento da matéria.

Procurado, o presidente da Casa, Linconl Fernandes (PDT), informou que o problema está sendo corrigido, mas negou que a situação perdure desde segunda.  “O pessoal da manutenção descobriu que havia um vazamento nesta terça-feira, e estamos esperando o pessoal do Daerp para que seja feita a geofonagem e o problema seja resolvido, o que deve acontecer hoje”, disse.

O vereador informou, entretanto, que a Câmara está com entrada restrita. Questionado se não seria o caso de suspender o expediente enquanto a situação perdurasse, ele informou que a medida não seria necessária. “O prédio está funcionando de forme bem restrita, sem movimento. Se houvesse atendimento ao público, seria uma preocupação maior”, disse.