Troca de mensagens: Pai assedia filha e pede para que ela tenha relações sexuais com ele

O caso aconteceu em Pitangueiras e há quase um ano tramita na justiça

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Um pai pediu para que a filha de 17 anos mantivesse relações sexuais com ele ou mandasse imagens de suas partes íntimas, em Pitangueiras. Para que isso acontecesse, ele prometeu desde quantias em dinheiro até uma caminhonete.

O caso aconteceu há cerca de dois anos, mas as mensagens foram divulgadas recentemente pela mãe da jovem. Isso porque, segundo a responsável, nada aconteceu desde que a denúncia foi feita.

O inquérito policial foi concluído em outubro de 2021 e terminou com o suspeito indiciado por assédio sexual. O caso já tramita na justiça, mas até agora nenhuma decisão foi tomada. O homem segue solto.

Mensagens

Nas mensagens, o responsável afirma que a filha acendeu um fogo que ele não consegue apagar e, durante as propostas, oferece RS1.000, depois R$1.500, R$.2000, R$2.500 e até uma caminhonete, para que ambos mantivessem relação sexual. Além disso, que o fato, hoje em dia, é normal.

Diante da recusa da, na época, adolescente, ele, insistentemente, pede para que ela envie fotos das partes íntimas. Novamente insiste no pagamento e questiona do que a jovem tem medo.

“Eu não tenho medo de nada. É que eu tenho respeito e nunca sairia com você por dinheiro e nem por nada”, afirma a filha.

Então, o homem tenta apelar para o lado emocional dizendo que sente muito por ela não enviar nenhuma imagem ou se envolver intimamente com ele. “Tenha dó de mim, eu estou sofrendo muito”, disse ele.

Por fim, ele pede desculpas e para esquecer tudo o que aconteceu. A menina diz que já contou o que aconteceu à mãe e que não esperava isso dele.

Prisão

Até o momento o homem não foi preso e aguarda decisão da justiça. O caso já tem dois anos e o inquérito policial há um. As mensagens foram anexadas nas investigações e serão usadas como prova.

Segundo a polícia, o homem não foi detido, ou teve sua prisão preventiva decretada por não ter sido usada nenhuma forma de violência física. Mas não só, a questão está ligada também a falta de flagrância.