Operação da PF que investiga invasão do celular de Sérgio Moro prende alvo em Sertãozinho

Operação Spoofing foi deflagrada em junho; em fases anteriores, quatro pessoas foram presas

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Envolvimento de facções criminosas também foi descartado

A Polícia Federal (PF) prendeu duas pessoas, na manhã desta quinta-feira, suspeitos de participarem da invasão de celulares de autoridades da República como o ministro Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato. Um dos presos foi localizado pela PF em Sertãozinho. As prisões fazem parte da Operação Spoofing.

A Operação Spoofing foi deflagrada pela Polícia Federal em 23 de julho de 2019, com o objetivo de investigar as invasões às contas de Telegram de autoridades brasileiras e de pessoas relacionadas à operação Lava Jato.

Nessa nova fase, cerca de 30 policiais federais participam das diligências, que envolvem a prisão temporária de dois suspeitos e a realização de busca e apreensão em quatro imóveis ligados à organização criminosa investigada.

A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em São Paulo e Brasília. Cerca de 30 policiais federais participam das diligências.

Identidades

]As identidades dos presos ainda não foram divulgadas oficialmente pela PF, mas a reportagem do Grupo Thathi apurou que um dos alvos é o programador de computadores Thiago Eliezer Martins. Ele foi preso em Brasília. O homem preso em Sertãozinho, entretanto, ainda não foi identificado.

Em fases anteriores, foram presos Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Walter Delgatti Neto. Delgatti, por sinal, é o suspeito de invadir o celular do ministro Sérgio Moro e passar as mensagens ao site Intercept, que produz uma série de matérias mostrando os diálogos entre as autoridades que atuaram no âmbito da Operação lava Jato.