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Terra das caminhonetes

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GRANDE POR NATUREZA – Sabe aquele sujeito grandão que faz cara de quem não tem culpa pelo tamanho que Deus lhe deu? Azar é o seu se pegou o Cometa ao lado de um desses. Ou se perdeu boa parte do seu show preferido no Pedro II porque ficou justo  atrás de um grandalhão. A natureza é assim, meu caro. Tem para todos os tipos, gostos e tamanhos.

DO CAMPO PARA A CIDADE – No trânsito é um pouquinho diferente porque não foi a natureza quem fabricou estes gigantes das ruas. As caminhonetes 4 x 4 movidas a diesel  – e com todo conforto de um sedã – saíram das linhas de produção das montadoras para atender o homem rico do campo.  E isso é o que não falta por estas bandas. Só que elas viraram febre e objeto de desejo até de quem nunca viu uma vaca de perto. Assim sendo, Ribeirão Preto está a mais do que merecer o título de “capital das caminhonetes”.

TERRA DE GIGANTES – É só dar uma olhada nos números do IBGE e comparar com uma cidade que regula com Ribeirão Preto e seus 703 mil habitantes. Aqui, temos 36.419 caminhonetes circulando principalmente na zona sul da cidade. São José dos Campos é um tiquinho maior. Tem 721 mil moradores e 28.485 caminhonetes. Nos jogos regionais somos fregueses de São José. Mas se a competição fosse pela soma das grandonas 4 x 4, daríamos um vareio com 7.934 unidades a mais.

CAMINHONETE SENSÍVEL – Assim como os seres humanos de tamanho avantajado, as caminhonetes  também não tem culpa de quem as dirige. Mas garanto que você já deve ter topado com alguém tamanho GG extremamente educado e cioso do lugar que ocupa no espaço. Em tempos tão raivosos, acho que até ganharia umas curtidas a mais se apontasse o dedo e disparasse um arsenal de adjetivos indecorosos a todos os motoristas de caminhonete. Mas não é por aí. É só uma reflexão para a boa convivência. E se não for ofender, por  favor,  respeitem as vagas, estacionem direitinho, dentro dos seu limites.