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Orientações políticas para os cristãos

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Nosso Arcebispo Metropolitano, Dom Moacir Silva, escreveu uma Instrução para os Fiéis da Arquidiocese de Ribeirão Preto sobre o Momento Eleitoral para as Eleições de 2020, datada de 6 de setembro de 2020, que se encontra na íntegra no site www.arquidioceserp.org.br. Inicia suas orientações com a frase: “A política é um meio fundamental para construir a cidadania e as obras do homem” (Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz de 2019).

A Igreja Católica Apostólica Romana, mãe e mestra, procura formar Consciência Política Cristã, como todas as mães procuram educar seus filhos para o Bem Comum. Nunca uma mãe cristã educaria seus filhos ao egoísmo, aos bens individuais ou partidários, que dividem e fazem os mesmos filhos brigarem entre si, desrespeitando-se mutuamente.

É preciso que o cristão deixe de colocar em outras pessoas a responsabilidade pela atual situação da sociedade e que cada um passe a perguntar a si mesmo o que pode fazer para tornar concreta a mudança que se deseja. Prefeitos culpam Governadores e esses a Presidência da República. Tem-se a impressão que as Bases Aliadas nas esferas municipais, estaduais e federais são “marionetes” diante da falta de criatividade ou da incapacidade de governar dos Poderes Executivos, o que é muito feio. É escancarado desrespeito à democracia. Assim quem pensa diferente passa a ser visto como inimigo. Pura falta de maturidade. Obsessão por poder, cargos, funções e prestígio, quando não “vida fácil”. E “vida fácil” já foi conhecida como mera “prostituição”. Viver à custa dos mais simples, das pessoas de bem se torna “escândalo” e seus protagonistas merecem aquela pedra de moinho no pescoço e fundo do mar do Evangelho.

As eleições se aproximam e certamente muito poucos sabem em quem votar. São muitos os candidatos às Prefeituras e Câmaras de Vereadores. Muitas vezes somos cobrados, porque não indicamos, publicamente, os candidatos a serem eleitos no próximo dia 15 de novembro. A Igreja Católica não se arroga o direito de “obrigar” ou impor esse ou aquele candidato, porque respeita um dos valores fundamentais da Pessoa: a Liberdade.  A orientação é de que se observe a conquista da Lei da Ficha Limpa. É preciso arejar, pensar em perspectivas, oportunidades e esperanças novas. Quem realmente serviu o povo sem a pretensão de pensar-se insubstituível, contribuirá com o Bem Comum de nossa Cidade, mesmo sem exercer o que gosto de chamar de Serviço, embora digam serem Cargos, Funções e Mandatos. Afinal, nosso Governo ou está a serviço de seu povo, ou não é digno de nosso voto.

O serviço dos eleitos nas urnas é de promover o Bem Comum oferecendo os meios para o desenvolvimento das pessoas em sua dignidade. Saibamos votar com lucidez, liberdade e esperança de uma cidade mais humana, menos violenta, com saúde, educação, infraestrutura cada vez mais a serviço da dignidade dos filhos que necessitam de oportunidades e que sejam respeitados em sua capacidade de eleições, e não subestimados com meras ilusões.