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Fui diagnosticada com câncer de mama: e agora?

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A descoberta de um câncer de mama pode abalar psicologicamente qualquer pessoa. Mas, é importante que a paciente foque no tratamento, uma vez que, quanto mais precoce for o diagnóstico, o tratamento tende a ser mais efetivo e menos agressivo.

Apesar da incidência desse tipo de câncer ter números parecidos com de outros países, a taxa de mortalidade no Brasil é menor. Isso se dá, justamente, pela conscientização da população sobre a doença e, com isso, consegue-se diagnósticos precoces.

O que fazer após um diagnóstico de câncer de mama?

Após receber o diagnóstico, é preciso realizar o tratamento o quanto antes. Para isso, o médico responsável irá traçar uma estratégia de tratamento, de acordo com as características do tumor. O tratamento é feito conforme o estadiamento da doença, localização do nódulo e das condições de saúde da paciente.

O prognóstico, no entanto, irá depender do estágio do câncer e de condições, como metástases e características da paciente, como idade e comorbidades.

Assim, o tratamento pode ser local ou sistêmico. Entenda cada uma das situações, a seguir.

Tratamento local

Trata o tumor localmente, sem afetar o resto do corpo. Dessa maneira, a terapia local é composta por:

  • cirurgia;
  • radioterapia.

Tratamento sistêmico

Este tipo de terapia recorre ao uso de medicamentos, que podem ser orais ou via corrente sanguínea. Para tratar o câncer localizado na mama, mais de um tipo de tratamento sistêmico pode ser realizado. Eles podem ser feitos por meio de:

  • quimioterapia;
  • terapia alvo;
  • imunoterapia;
  • terapia hormonal.

Geralmente, pacientes que possuem esse tipo de câncer têm que passar pela cirurgia de retirada do tumor, assim como a combinação dos tipos de terapias locais e sistêmicas.

Tratamento do câncer de mama conforme o estágio da doença

Além do médico oncologista, participam do tratamento do câncer uma equipe multidisciplinar, composta por mastologista, quando o tumor se localizar nas mamas, radioterapia e cirurgião. Além disso, uma equipe mais ampla, formado por outros profissionais da saúde, como psicólogos, enfermeiros e nutricionistas também são essenciais.

Câncer de mama em estágio I e II

Nos estágios iniciais da doença (I e II), o tratamento consiste na retirada cirúrgica do tumor ou na mastectomia, no qual retira-se toda a mama. Após o procedimento, é levada em consideração a necessidade de radioterapia. Além disso, a terapia sistêmica também pode ser abordada e fazer com que a paciente passe, também, por outros tipos de medicamentos.

Câncer de mama em estágio III

O estágio III é caracterizado quando o tumor possui um tamanho considerável e ainda não se espalhou. Nesse caso, recorre-se, primeiramente, ao tratamento sistêmico, com o objetivo de diminuir o tamanho do tumor para que, assim, seja realizada o procedimento cirúrgico para a retirada do câncer.

Tumor em estágio IV

Este estágio prevê a abordagem sistêmica, buscando um equilíbrio entre a resposta tumoral e o prolongamento da sobrevida da paciente, levando em consideração os efeitos colaterais do tratamento.

O câncer de mama é uma doença que tem cura, quando é diagnosticada precocemente. Por isso, faça o autoexame com periodicidade e marque uma consulta com um médico mastologista, para a realização de exames e esclarecimento de dúvidas. Caso você tenha sido diagnosticada com a doença, discuta o tratamento com o seu médico e tire todas as suas dúvidas sobre o tratamento.