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A longevidade e as mamas

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A longevidade e as mamas
Foto: Laura Tancredi / Pexels

As mamas são símbolos da feminilidade e representam grande peso na estética da mulher. Contudo, como outras partes do corpo, elas também sofrem com os efeitos do tempo. É papel do mastologista desenvolver estratégias para manutenção da saúde e também da beleza das mamas.

Muitas mulheres são submetidas às cirurgias mamárias para redução ou aumento das mesmas em busca de sua silhueta ideal. Cada caso deve ser individualizado. Imagine se algumas dessas mulheres optassem por cuidar de sua saúde, e se essa conduta ajudasse a preservar a jovialidade das mamas, o que acham? Sim, isso pode ser possível e depende de vários fatores.

Descendo a ladeira

Todos iremos envelhecer e junto com isso o preço a ser pago pelo tempo e a forma que cuidamos do nosso corpo, mente e alma. Em outras palavras todos desceremos a ladeira, mas esta descida pode ser suave ou agressiva. Isso depende de nossas escolhas associadas as nossas características genéticas.

A herança genética pode ser de certo modo influenciada pelo meio e hábitos que resolvemos adotar. Desta forma, quanto mais cedo uma mulher assumir sua responsabilidade com sua saúde, melhor serão seus resultados gerais a longo prazo.

Planejando saúde

Um planejamento de vida faz-se fundamental para que haja uma disciplina saudável. A introdução de uma alimentação colorida e rica em nutrientes pode começar desde a infância. Não se deve esquecer da hidratação, beber água é crucial para células sempre hidratadas. São necessários 90 dias para se criar um hábito e o da atividade física, independente de qual seja, é outra conduta que só depende de você. Em teoria, basta vontade e parar de se boicotar com pequenas desculpas cotidianas.

A guerra contra o estresse também faz parte desta organização pessoal. Aqui pode-se levar em conta desde a prática de relaxamento, alongamentos, yoga, ginástica natural até sessões de psicoterapia ou mesmo momentos introspectivos de meditação, entre outras. Assim como a prática física, o cuidado mental exige muito treinamento. Neste sentido, ainda, a busca por uma essência espiritual deverá achar o momento oportuno e aquele que melhor lhe convenha, mas, fique claro, também tem seu papel.

Relógio de ponto

Dito isto, vale lembrar que a natureza é cruel e programou nosso organismo para ser substituído com data de validade. A partir da nossa terceira década de vida, em torno de 25 anos, alguns hormônios, mensageiros internos de nosso organismo, passam a deixar de serem produzidos. Essas quedas hormonais começam lentamente, impactando o relógio da idade e revelando pouco a pouco os seus efeitos. Neste ponto, a remodelação hormonal pode ser iniciada paulatinamente e de forma segura, permitindo que o organismo continue recebendo suas informações para manutenção da saúde e retardando os efeitos de um inevitável envelhecimento. Aqui, destaca-se a possibilidade de uma idade cronológica se diferenciar da idade de conservação de cada indivíduo.

Hormônios, os mensageiros da vida

A reposição hormonal ganhou adeptos, assim como a rejeição. É necessário entender que muitos dos estudos negativos a esse respeito foram conduzidos com substâncias sintéticas, estruturalmente diferente dos hormônios naturais ou dos bioidênticos. Hormônios naturais ou bioidênticos são reconhecidos pelo organismo naturalmente e sem efeitos colaterais, ao contrário do que ocorre com os sintéticos que possuem estruturas moleculares diferentes e, portanto, podem causar efeitos indesejados.

O uso correto de hormônios básicos como a melatonina, hidrocortisona base, colecalciferol (vitD),  T3/T4, progesterona, estradiol, estriol, testosterona, entre outros, podem beneficiar a saúde como um todo, ajudando a preservar seu estado de conservação. Nas mamas, por exemplo, a falta de progesterona pode favorecer o aumento mamário, acompanhado de dor a palpação e aumento de cistos, se associarmos a deficiência do estradiol teremos a ptose ou flacidez mamária ou ainda, em alguns casos, a diminuição do volume das mamas. Muitas outras ações benéficas podem coexistir beneficiando a paciente. Por exemplo, a progesterona e o estriol são hormônios que podem proteger as mamas. Preenchem determinados receptores, impedindo a ligação de outros derivados hormonais, estes sim, responsáveis por estimular o tecido mamário e eventualmente causar um câncer.