Vídeo | Representantes da educação falam sobre regressão de Ribeirão no Plano SP e os impactos da volta às aulas

Imagem ilustrativa de alunos durante aula - Foto: F.L. Piton

Representantes da educação em Ribeirão Preto, após a regressão da cidade no Plano São Paulo, opinam com divergências sobre a retomada das aulas presenciais na cidade.

“O Governo Municipal fez uma pesquisa com os pais e mais de 80% são contra o retorno às aulas neste momento. No Estado, mais de 95% também são contrários”, afirmou Fábio Sardinha, diretor afastado da APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).

Sardinha ainda conclui dizendo que as escolas não estão preparadas para o retorno das atividades presenciais. “A escola não está adequada para receber o aluno neste momento da Covid-19. No estudo, nós temos um levantamento que aponta que o adequado são 20 alunos em sala. Hoje no Brasil e aqui em Ribeirão Preto, as salas são lotadas, com 42, 43 alunos”, afirmou.

Um levantamento concluiu que 94% das salas de aula localizadas no Estado de São Paulo são incompatíveis com as medidas de segurança sanitária, exigidas para o controle da disseminação da Covid-19.

Em Ribeirão Preto, dados do Ministério Público apontam que, das 82 escolas municipais da cidade, apenas uma possui o certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros.

Em contrapartida, Felipe Elias Miguel, atual secretário da Educação de Ribeirão Preto, afirmou que o retorno das atividades presenciais em Ribeirão Preto será realizado de uma forma segura, baseada em protocolos de funcionamentos.

“Os protocolos de funcionamento das escolas são os mesmos para as escolas particulares e escolas municipais. Existem pequenas variações nas estruturas dos prédios, mas todas vão funcionar mais ou menos da mesma forma, com segurança”, disse o secretário Municipal da Educação.

Felipe Elias Miguel ainda citou alguns dos critérios de segurança estabelecidos para um retorno considerado seguro em Ribeirão Preto. “Protocolos de distanciamento, alimentação escolar, hora de entrada dos alunos, medição de temperatura, utilização do transporte escolar com a capacidade reduzida, as salas também terão capacidade reduzida, todos os profissionais e alunos terão seus EPIs (Equipamento de Proteção Individual)”, concluiu.

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