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Empresas de tecnologia oferecem soluções educativas através da Internet

Brasileiro fica conectado nove horas por dia em média; startups educacionais desenvolvem soluções que usam a internet de forma criativa

Cris Miura, criadota da startup Pontue - educação pode aproveitar ferramentos tecnológicas

Um estudo realizado pelo Google mostra que os brasileiros gastam, em média, nove horas por dia navegando na internet. O tempo em frente aos computadores e smartphones é maior, portanto, do que o da jornada de trabalho estabelecida pela legislação, que é de oito horas por dia.

Não significa, entretanto, que os aparelhos eletrônicos não possam ser utilizados com um bom propósito. É o caso da Pontue, startup de Ribeirão Preto acelerada pelo Sevna Startups, instituição sediada no Supera Parque de Inovação e Tecnologia e que usa uma plataforma na internet para preparar os alunos para o Exame Nacional de Ensino Médico (Enem).

Com o negócio focado no atendimento às escolas, a Pontue oferece uma plataforma que orienta os estudos dos alunos com correções em vídeo, material digital e equipe de professores. As videoaulas são divididas em quatro categorias: redação básica, avançada, Enem e vestibulares das universidades estaduais paulistas.

Um diferencial oferecido pela Pontue é a correção de redações online. Os estudantes podem enviar semanalmente os textos. “Os alunos fotografam o texto e enviam pela plataforma. Esses textos são corrigidos por uma equipe altamente especializada de professores e o aluno recebe, também pela plataforma, o feedback, em uma gravação de vídeo personalizada, que mostra os pontos onde o aluno está falhando e o que pode ser melhorado”, diz ela.  “Essa tecnologia permite ao aluno aumentar em mais de cinco vezes a retenção da aprendizagem, comparado a uma correção somente por escrito”, explica Cris Miura, criadora da Startup.

Orientação profissional

Mesmo caso ocorre com a Up2me, empresa sediada na Pluris Aceleradora, que integra o Instituto SEB em Ribeirão Preto. Desenvolvida como uma plataforma de orientação profissional com jogos e atividades Interativas que simulam as mais diversas profissões para escolha do curso de graduação. “São mais de 80 cursos diferentes para o jovem experimentar e escolher. A plataforma é disponibilizada diretamente para escolas de educação básica do ensino médio”, afirma Gessé Pereira Evangelista, criador da startup.

Outro exemplo do uso de jogos para o aprendizado aprendizado infantil é a Kriativar, startup de educação e tecnologia, que aposta no uso do celular em sala de aula, colocando essa ferramenta como um meio de aprendizagem, que ajuda a estimular o potencial criativo dos estudantes.

Fundada pela empresária Sofia Fada, a startup já venceu alguns dos principais editais de inovação do País e, recentemente, lançou a primeira linha de jogos em realidade aumentada e storytelling do mundo, que promove uma nova usabilidade no uso de jogos como quebra-cabeça e jogo da memória. “Utilizamos a tecnologia unindo o real ao virtual, assim a criança consegue aprender enquanto brinca, estimulando a concentração, criatividade e imaginação”, comenta Sofia.

Edtechs

Os pilares da edtech (como são chamadas as startups da área de educação) também foram estruturados para atender a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em que a criança é protagonista do ensino e os recursos utilizados durante o aprendizado devem fazer com que elas tenham acesso à ferramentas para construção do conhecimento, de forma moderna e interativa. 

A ideia de criar a empresa, surgiu devido à dificuldade que o filho da empreendedora tinha no aprendizado, o uso da tecnologia o ajudou a reverter o baixo desempenho. Além disso, a demanda por um ensino de qualidade faz do Brasil um solo fértil para essas empresas que crescem 20% ao ano, segundo a Associação Brasileira de Startups. 

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