Corpo de menina morta no Ipiranga tinha sêmen e sinais de luta, diz delegada

O corpo de Ayshila Vitória dos Santos da Costa, 11, continha sinais de abuso sexual e luta corporal, segundo a delegada Luciana Camargo Renesto Ruivo, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ribeirão Preto. Na manhã desta segunda-feira (13), a garota foi encontrada morta dentro de casa, e o principal suspeito pelos crimes é o padastro dela, que já foi preso em flagrante e pode responder por homicídio duplamente qualificado e estupro de vulnerável.

“A menina tinha líquido aparente no corpo. Agora, um exame de DNA é capaz de comprovar se o sêmen encontrado é do suspeito”, afirmou. Ela explica que Reginaldo Gomes Gertrudes teria confessado o assassinato, mas negado a violência sexual, apesar da pista.


Delegada Luciana Camargo Renesto Ruivo, da Delegacia de Defesa da Mulher de Ribeirão Preto. Foto: Reprodução/ Grupo Thathi.

As investigações continuam e outros indícios podem ajudar na solução do caso. Uma faca com sangue, roupas infantis e uma cueca foram encontrados no local do crime e mãe da vítima deve prestar depoimento, ainda nesta tarde. Em entrevista à repórter Desiréé Teixeira, ela chegou a afirmar que deixou a filha com a irmã mais nova e uma amiga, mas, à polícia, o suspeito alegou que as crianças estavam sozinhas.

Ainda de acordo com a delegada, o homem teria pulado a janela da residência e abordado a irmã da vítima, que é filha dele. Depois de afirmar que “queria conversar com Ayshila”, ele teria cometido os abusos e desferido diversos golpes de faca. “Existem várias perfurações, além de um grande corte na garganta. Aparentemente, ela tentou se defender, mas não conseguiu”

O motivo do crime ainda não foi esclarecido, mas Luciana adiantou que não acredita na versão apresentada no hospital pelo suspeito. Às autoridades, ele teria afirmado que a garota tentou partir “para cima dele”.

Outro crime

Ainda durante esta segunda, foi constatado que Reginaldo Gomes Gertrudes já era procurado pela Justiça por tentativa de homicídio. O crime teria ocorrido em 2015, contra o então patrão de uma empresa de cortes de estruturas metálicas, na qual ele trabalhava.

O Grupo Thathi acompanha o caso e atualizará as informações, assim que disponíveis.

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