Entidade estudantil da USP auxilia ONGs que atuam no combate à pandemia

No site da FEA Social, é possível encontrar informações sobre como doar para essas organizações atuantes no cenário atual

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Foto: Divulgação/ Jornal da USP

Confecção de máscaras, distribuição de cestas básicas, produtos de higiene e de limpeza são algumas maneiras que Organizações Não Governamentais (ONGs) e outros voluntários encontraram para atuar na pandemia de COVID-19. Para auxiliar essas instituições, a entidade estudantil FEA Social (entidade estudantil vinculada à Universidade de São Paulo e que presta consultoria para organizações sociais) criou o portal Social em Ação, direcionado a divulgar informações sobre as iniciativas atuantes no combate à enfermidade.

Por meio da página, os cidadãos podem ter informações sobre os projetos, ONGs e como doar. A maior parte dos empreendimentos busca recursos para arrecadar e distribuir itens essenciais, como alimentos e kits de limpeza para regiões de São Paulo.

O site tem a gestão da FEA Social, uma entidade organizada por estudantes da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. “A ideia surgiu da vontade dos membros de ajudar a minimizar os impactos negativos que estão sendo produzidos pela pandemia, especialmente em pessoas mais vulneráveis”, disse Camila Mizokami, atual presidente da entidade, ao Jornal da USP.

Para iniciar o portal, os estudantes mapearam as ONGs que estão prestando serviços em prol do combate à pandemia. “Inicialmente, foi a FEA Social que entrou em contato com as ONGS, porque já prestamos consultoria para algumas delas. Agora já expandimos para organizações que não trabalhamos anteriormente”, explicou Camila.

Inscrição

No site, as instituições interessadas em inscrever seus projetos na Social em Ação podem iniciar clicando na aba “Quero cadastrar um projeto”. Segundo Camila, essa inscrição é necessária por conta de alguns pré-requisitos necessários para a participação. “As iniciativas cadastradas precisam prestar algumas contas, como, por exemplo, quanto dinheiro foi arrecadado e onde foi investido”, salientou.

“Podem participar ONGS, negócios sociais e instituições filantrópicas. A iniciativa tem que ser voluntária e voltada a minimizar os impactos da crise do coronavírus”, detalhou, ressaltando que a área de atuação não possui tanta importância, desde que seja voltada ao objetivo do portal.

Os próximos passos do projeto, segundo Camila, envolvem apresentar dados gerais que mostrem quais doações foram feitas pelas ONGs a partir do dinheiro arrecadado. “Quantidade de cestas arrecadadas ou pessoas que foram beneficiadas, por exemplo. Estamos montando essa parte.”

Mais informações sobre como doar para algumas das iniciativas podem ser encontradas no portal Social em Ação.