Poupatempo deve reduzir horário de atendimento e terceirizar serviços em Ribeirão

Jornada de atendimento será diminuída em duas horas por dia; terceirização vale por pelo menos 24 meses

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O governo de São Paulo publicou uma série de editais nos quais prevê que a gestão de unidades do Poupatempo em todo o Estado de São Paulo sejam terceirizadas. A unidade de Ribeirão Preto é uma das que está na lista e, de acordo com o edital, deve ter o horário de funcionamento reduzido. O pregão deve ser realizado em 6 de janeiro de 2020 e a expectativa é que a empresa vencedora da licitação assuma os serviços já no ano que vem.

Pelo edital contendo as instruções para a privatização da gestão do espaço, o horário de funcionamento do Poupatempo passa a ser de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Hoje, o local fica aberto das 9h às 19h. O funcionamento aos sábados também será modificado. Hoje, abre das 9h às 15h e passará a abrir das 9h às 13h.

Quem vencer a licitação deverá assumir a gestão de todos os serviços oferecidos no Poupatempo, incluindo limpeza e segurança. Os vencedores ainda terão que cumprir as metas estebelecidas em contrato. A terceirização vale por 24 meses.

Valor

As 74 unidades do Poupatempo foram divididas em sete lotes. Ribeirão entrega o primeiro deles, composto de 12 unidades. São elas Araraquara, Barretos, Bebedouro, Catanduva, Fernandópolis, Franca, Jales, São Carlos, São José do Rio Preto, Sertãozinho e Votuporanga. O preço estimado para a concessão é de R$ 126 milhões de reais para cada um dos lotes.

Pela proposta, caberá à empresa vencedora todas as contratações do pessoal que irá operar os serviços. Os sistemas, entretanto, seguirão sendo fornecidos pelas diversas entidades governamentais que prestam os serviços.

Preocupação

A reportagem do Grupo Thathi conversou com um dos servidores que atualmente trabalham no Poupatempo. Há receio de que exista uma perda generalizada de emprego por conta mudanças. “Acreditamos que a qualidade do serviço pode ser prejudicada, inclusive com aumento do tempo de espera pelos serviços. Muitos trabalhadores estão com receito”, informou o servidor, sob condição de não ser identificado.

Procurado, o governo de São Paulo não se pronunciou sobre o assunto até a publicação da matéria.