Botafogo, a vergonha de Ribeirão

Como botafoguense que sou, dói escrever essas palavras. Mas são necessárias.

O que fizeram com o Botafogo Futebol Clube é nojento. Dentro e fora de campo.

A última patacoada dessa diretoria medíocre e incompetente é a contratação do atacante Wesley. Sim, ele mesmo, cria da base do Botafogo, que brilhou na Copa São Paulo de 2015 e nos proporcionou alguns bons momentos em campeonatos que disputou aqui. Ele mesmo, que foi vendido para o Santos – e o dinheiro, cadê?

E que foi rejeitado por tudo quanto é clube por seu comportamento fora de campo nos últimos anos.

Sim, Wesley faz o estilo baladeiro e, conforme consta, tem fama de gostar de beber além da conta. Também já foi condenado – veja bem CONDENADO – em outubro de 2019 por agredir a ex-namorada no dia 6 de janeiro de 2019, na cidade de Sales Oliveira.

Sem meias palavras, quem é da imprensa sabe que, na verdade, Wesley arrombou a cara da guria. Também foi acusado de tentar desferir facadas nela e fez ameaças de morte. E, segundo o relato da namorada, à Justiça, desde o início do namoro ela “sempre foi agredida e ‘torturada’” – aspas retiradas do depoimento da própria vítima à Justiça.

Ele foi condenado, veja bem, CONDENADO por cometer CRIME disciplinado no artigo 129, §§ 1º. 9º e 10 do Código Penal, por lesão corporal, com pena de 1 ano e 4 meses de prisão, em regime inicial aberto, por ser réu primário. Por isso, deve se apresentar em juízo a cada três meses. A condenação foi mantida pelo Tribunal de Justiça no dia 27 de julho deste ano e ele tem que informar o seu paradeiro rotineiramente à Justiça.

É com um reforço desse tipo que essa diretoria canalha tenta salvar o Botafogo da Série C.

Não por menos, as organizadas já se manifestaram. Ainda que fosse jogador com qualidade suficiente para ajudar o time dentro de campo – o que ele definitivamente não é – a contratação continuaria a ser absurda.

Há alguns meses, o departamento de marketing/imprensa do Botafogo lançou, nas redes sociais, campanhas de combate à violência contra a mulher. Também se apresenta, numa linguagem picareta, como clube defensor de minorias e que combate veemente o racismo.

CANALHAS, PICARETAS E HIPÓCRITAS!

Que me desculpem, mas essa corja que tomou o Botafogo de assalto de sua gente não merece nem sequer a qualificação que dei a eles nestas maltraçadas.

A contratação de um condenado por agredir a ex-namorada é a prova que o discurso do marketing nada mais é do que uma conversa para boi dormir travestida de modernidade.

Eu já tive raiva do Botafogo pelos resultados dentro de campo, já tive ódio de canalhas que venderam, a preço vil, o patrimônio e o amor de uma coletividade, mas nunca antes tive vergonha do Botafogo Futebol clube como instituição.

Infelizmente, canalhas, vocês fizeram com que esse dia chegasse.

Meu REPÚDIO completo aos, com o perdão da má palavra, aos vagabundos que rebaixaram o meu Botafogo a esse ponto deprimente. Não só no aspecto desportivo, mas, principalmente, humano.

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