Menino de nove anos morre no Pronto Socorro de Birigui com suspeita de dengue

Se confirmada a morte do garoto por dengue, este será o terceiro óbito pela doença registrada no município

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Em Birigui (SP), um menino de nove anos de idade morreu, no início da tarde de domingo (8), Dia das Mães, no Pronto-Socorro municipal, com suspeita de dengue. O município já registrou duas mortes pela doença neste ano e outras três estão em investigação, aguardando análise do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, das amostras de sangue coletadas.

A Vigilância Epidemiológica do município solicitou à Organização Social de Saúde (OSS) BHCL, responsável pela unidade informações sobre o atendimento prestado à criança e a amostra de sangue coletada do menino para encaminhar para análise no Instituto Adolfo Lutz.

Se confirmada a morte do garoto por dengue, este será o terceiro óbito pela doença registrada no município. A primeira vítima foi uma mulher de 79 anos, moradora do bairro Nossa Senhora de Fátima. Ela faleceu no dia 16 de março e tinha histórico de diabetes, hipertensão e tratamento anterior para leishmaniose. A segunda morte foi a de um morador da região central de Birigui, que faleceu no dia 22 de abril e tinha diabetes e hipertensão.

Birigui enfrenta uma epidemia de dengue, com 4.530 casos positivos doença até o dia 5 de maio. A Secretaria de Saúde informou que as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti foram intensificadas desde o dia 7 de março. Já a nebulização teve início no Conjunto Habitacional Margareth Josefina Del Bianco Vargas, bairro onde na última sexta-feira foi realizada uma força-tarefa de limpeza. No bairro foram recolhidas 65 toneladas de materiais inservíveis descartadas de forma irregular em vias públicas.

Em nota enviada à imprensa, a Prefeitura informa que está fazendo a sua parte para conter o avanço da dengue em Birigui. A administração municipal pede a colaboração e conscientização da população para que permita a entrada dos agentes nos imóveis para os trabalhos preventivos.

É necessário também que cada um faça a sua parte, redobrando os cuidados diários com ralos, vasos de plantas, bebedouros de água de pets e outros recipientes que possam acumular água, servindo de criadouro para o mosquito Aedes Aegipty.